BAÍ - Educação, Cultura e Ambiente
Gestor do Ecomuseu do Cipó


Quem administra e coordena o Ecomuseu do Cipó e todos os seus projetos é a ONG BAÍ - Educação, Cultura e Ambiente.
Significado de Baí: convivendo com os Maxakali – povo que vive no nordeste de Minas – ouvimos com frequência a expressão baí usada para expressar a idéia de “bom”. Grafada na língua indígena como “max”, Baí é mais uma expressão generosa do povo que é conhecido por seus cantos sagrados, os yãmîys.
Desde sua fundação, em 2002, participou, com diversas contribuições, do projeto de criação da educação escolar indígena em MG, com destaque para a elaboração coletiva de propostas pedagógicas que se harmonizassem com as culturas dos povos indígenas. Além da formação de professores, os membros da Baí organizaram, em diálogo com professores indígenas, uma serie de livros específicos para as atividades escolares e exposições artísticas de divulgação das artes indígenas.
Seu grupo inicial de dirigentes dedicou-se a desenvolver ações auxiliares de implantação de escolas indígenas em MG. Os trabalhos coordenados por Kleber Gesteira; Márcia Spyer; Myriam Álvares, contribuíram decisivamente para a formação de professores indígenas dos povos Maxakali, Pataxó, Xacriabá, Krenak, Kaxixó.
Há 06 anos desenvolve o Ecomuseu do Cipó com as comunidades da Serra do Cipó e participa do Conselho Municipal de Patrimônio de Jaboticatubas, do Subcomitê da Bacia Hidrográfica do Rio Cipó – SCBH Rio das Velhas e da Associação Brasileira de Ecomuseus e Museus Comunitários (ABREMC).
Objetivos institucionais da ONG BAí:
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promover a defesa de bens e direitos sociais, coletivos e difusos relativos ao patrimônio cultural, ambiente e direitos humanos;
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estimular a gestão democrática e sustentável dos recursos naturais, com a manutenção da diversidade cultural e biológica;
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realizar e divulgar pesquisas, estudos e projetos aplicados à defesa do patrimônio cultural e sócio ambiental.
